Fiquei meio relutante se publicava ou não esse post. Mas achei muito curioso (além de nojento) e, como para mim é novidade, resolvi compartilhar. No meu garimpo pela internet, me deparei com várias matérias sobre Placentophagia. Fique passada e até certo ponto horrorizada. É isso mesmo que vocês estão pensando: placentophagia é o ato dos mamíferos de comer a placenta após o parto. Se falarmos de cães, gatos, por exemplo, nada demais. Tenho os bichos em casa e já vi (ecaaaaaa!) que depois de terem os filhotes, as fêmeas comem tudo, sem deixar vestígios. Mas comer placenta humana me deixou de boca aberta! (Ui! melhor fechar!)
Existem algumas poucas culturas em que comer a placenta é algo mantido entre gerações. Mas, atualmente, a prática tem se proliferado e está sendo tida como um modismo. Calma! As pessoas que aderem a prática, não comem ela crua, como os animais. Na maioria, após o parto, a placenta é preservada para depois ser cozida e secada e aí sim, vai para a boca. A revista New York publicou uma matéria intitulada
The Cookbook Placenta, onde investiga a prática da placentophagia. A matéria ensina até a como cozinhar uma placenta! Nossa!
A pesquisa mostra que placentophagia é quase universal entre os mamíferos carnívoros e herbívoros. Tem uma entrevistada na matéria, que leva o título de autoridade no assunto, dizendo que a prática do consumo da placenta entre os seres humanos foi visto pela primeira vez na década de setenta. Ela relata alguns benefícios para a saúde mas que são muito contestados por médicos do mundo inteiro. Aliás, essa pessoa tida como autoridade em placentophagia, citada na revista, tem um site onde vende placenta em cápsulas. Pasmem!! Além diss, ela diz que a placenta pode ser comida crua, misturada à refeição ou mesmo num suco. Os adeptos da placentophagia acreditam que o consumo pode:
• Reduzir provaveis sintomas de depressão pós-parto.
• Regular hormônios e interromper o fluxo de sangue excessivo - se comido cru logo após o nascimento.
• Ajudar a aumentar as reservas de energia e produção de leite materno.
• Fazer com que a nova mãe adquira vitaminas ricas em ferro e outras, como a B6.
ATENÇÃO: Vale deixar claro que os benefícios acima são teoria e experiência baseada pesquisas. Não há estudos em larga escala sobre comer a placenta, até o momento, realizados. Cientificamente, não existem comprovações se isso faz bem ou mal à saúde.
Pesquisei sobre o assunto no
Wikipedia e encontrei o seguinte texto:
"(...)Embora a placenta seja reverenciada em muitas culturas, muito poucos costumam comer a placenta após o nascimento do recém-nascido. Aqueles que defendem placentophagy em seres humanos acreditam que comer a placenta impede depressão pós-parto e outras complicações da gravidez. Obstetra e porta-voz do Royal College de Obstetras e Ginecologistas, Maggie Blott, contesta a teoria da depressão pós-natal, afirmando não há nenhuma razão médica para comer a placenta: 'Os animais comem suas placentas para obter nutrição. Mas quando as pessoas já estão bem nutridas, não há benefício, não há razão para fazê-lo.' A placenta humana também tem sido ingrediente em alguns tradicionais medicamentos chineses incluindo o uso de placenta humana seca, conhecidos como "Zi Ele Che"
Pois é gente. Foi isso que encontrei sobre o assunto.
Que coisa, né? Se alguém souber de algo mais, manda pra cá que a gente vai discutindo. Além de muito eca achei muito primitivo toda essa história e tem um tom de canibalismo nisso. Não sei... É minha opinião. Mas é vivendo e aprendendo, né?
bjocas!