Já publiquei aqui alguns posts com mamadeiras livres de BPA, uma substância química utlizada na fabricação do utensílio que são nocivos à saúde do bebê. Hoje, a União Europeia baniu o uso da substância e as mamadeiras que contem o BPA serão retiradas do mercado europeu até o ano que vem.É bom ficar atentas antes de comprar uma mamadeira. Clique no marcador "mamadeiras" na barra de rolagem ao lado e veja algumas mamadeiras disponíveis no mercado que não têm a substância. Aqui no Brasil, o assunto ainda está em discussão. A matéria que segue abaixo foi publicada pela Revista Veja. O link é:
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/substancia-encontrada-em-mamadeira-de-plastico-e-banida-na-europa
A União Europeia (UE) baniu o uso de bisphenol A (BPA), um químico encontrado nas mamadeiras, após estudos sugerirem que o composto pode interferir no sistema imunológico dos bebês e atrapalhar seu desenvolvimento. Mamadeiras com tais características devem ser retiradas do mercado europeu até o ano que vem.
Um porta-voz da Comissão Europeia disse que a proposta havia sido aprovada depois de discutida por uma comissão de especialistas dos governos nacionais na quinta-feira - meses antes do previsto.
Nos Estados Unidos, o medo com relação à substância já havia feito com que seis empresas removessem o BPA de suas mamadeiras vendidas no país, mas não em outros mercados. Em outubro deste ano, o Canadá foi o primeiro país do mundo declarar que o composto era tóxico e causava mal aos seres humanos e ao meio ambiente.
Reação — Contudo, alguns especialistas e a indústria química consideraram a medida um exagero. "O anúncio do Canadá é contrário ao peso das evidências científicas no mundo, injustificado, e desnecessariamente confunde e alarma o público", disse, na ocasião, Steven G Hentges, do Conselho Americano de Química.
Mas a decisão foi comemorada por outros estudiosos e autoridades. John Dalli, comissário responsável pela política de saúde e defesa do consumidor da UE, por exemplo, disse que a proibição foi uma boa notícia para os países europeus. Sua opinião foi acompanhada pelo professor Richard Sharpe, da Universidade de Edimburgo, da Grã-Bretanha, para quem "existem áreas de incerteza, decorrentes de novos estudos que mostraram que o BPA pode afetar o desenvolvimento, a resposta imune e o aparecimento de tumores".
Acertada ou não, a União Europeia preferiu não arriscar. Os países europeus vão proibir a fabricação de mamadeiras de policarbonato contendo o composto a partir de março de 2011, e vetar sua importação e venda a partir de junho de 2011, afirmou a comissão.
O produto, usado para fazer plástico duro e transparente, é comumente encontrado em embalagens de bebida e comida no mundo todo.
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A União Europeia (UE) baniu o uso de bisphenol A (BPA), um químico encontrado nas mamadeiras, após estudos sugerirem que o composto pode interferir no sistema imunológico dos bebês e atrapalhar seu desenvolvimento. Mamadeiras com tais características devem ser retiradas do mercado europeu até o ano que vem.
Um porta-voz da Comissão Europeia disse que a proposta havia sido aprovada depois de discutida por uma comissão de especialistas dos governos nacionais na quinta-feira - meses antes do previsto.
Nos Estados Unidos, o medo com relação à substância já havia feito com que seis empresas removessem o BPA de suas mamadeiras vendidas no país, mas não em outros mercados. Em outubro deste ano, o Canadá foi o primeiro país do mundo declarar que o composto era tóxico e causava mal aos seres humanos e ao meio ambiente.
Reação — Contudo, alguns especialistas e a indústria química consideraram a medida um exagero. "O anúncio do Canadá é contrário ao peso das evidências científicas no mundo, injustificado, e desnecessariamente confunde e alarma o público", disse, na ocasião, Steven G Hentges, do Conselho Americano de Química.
Mas a decisão foi comemorada por outros estudiosos e autoridades. John Dalli, comissário responsável pela política de saúde e defesa do consumidor da UE, por exemplo, disse que a proibição foi uma boa notícia para os países europeus. Sua opinião foi acompanhada pelo professor Richard Sharpe, da Universidade de Edimburgo, da Grã-Bretanha, para quem "existem áreas de incerteza, decorrentes de novos estudos que mostraram que o BPA pode afetar o desenvolvimento, a resposta imune e o aparecimento de tumores".
Acertada ou não, a União Europeia preferiu não arriscar. Os países europeus vão proibir a fabricação de mamadeiras de policarbonato contendo o composto a partir de março de 2011, e vetar sua importação e venda a partir de junho de 2011, afirmou a comissão.
O produto, usado para fazer plástico duro e transparente, é comumente encontrado em embalagens de bebida e comida no mundo todo.