Órgão vai criar requisitos para avaliar, testar e certificar marcas no país. Pais podem participar de consulta pública pela internet
A partir do próximo semestre, o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) vai começar a avaliar os carrinhos de bebê antes de chegarem às lojas. A medida, apresentada pelo Ministério da Justiça, foi tomada após um levantamento apontar que esses itens estão entre os principais causadores de acidentes com crianças no país. O objetivo é apertar o cerco contra os produtos que possam oferecer riscos aos pequenos, como aconteceu em 2008, quando o selo do Inmetro se tornou obrigatório para as cadeirinhas de automóveis.
De acordo com o instituto, 15% dos relatos de acidentes feitos ao Inmetro entre 2007 e 2012 foram com itens para crianças. Destes, 8,7% ocorreram com carrinhos. Parece pouco, mas se levarmos em conta quantos produtos infantis existem no mercado, a preocupação é pertinente. Um dos problemas mais comuns é o uso do cinto, que pode falhar ou causar estrangulamento. Também há relatos de fechamento acidental do carrinho, uso de materiais inadequados como peças plásticas de material reciclado, que são mais frágeis, tombamento lateral do carrinho, tubos finos que não suportam o peso da criança, freios inadequados e curta vida útil.
Os produtos deverão preencher uma série de requisitos para receber o selo de qualidade. Segundo a assessoria de imprensa do Inmetro, os fabricantes terão um prazo para se adequar ao processo, e ao final de 3 anos, espera-se que a medida tenha sido totalmente implementada. Só após esse prazo, os comerciantes estarão sujeitos à fiscalização e aqueles que venderem produtos sem o selo serão multados.
O regulamento da certificação dos carrinhos está em consulta pública. Funciona assim: você pode opinar sobre os itens que devem ser checados e também sobre testes que o instituto fará para verificar a conformidade do produto e prevenir eventuais acidentes até o dia 18 de abril. Para participar, envie um e-mail paradipac.consultapublica@inmetro.gov.br ou escreva uma carta para o endereço do Inmetro: Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – Inmetro/ Diretoria da Qualidade – Dqual /Divisão de Programas de Avaliação da Conformidade – Dipac. Rua da Estrela n.º 67 - 2º andar - Rio Comprido. CEP 20.251-900 - Rio de Janeiro – RJ. A ideia é alimentar um banco de dados para gerar os requisitos de avaliação.
De acordo com o instituto, 15% dos relatos de acidentes feitos ao Inmetro entre 2007 e 2012 foram com itens para crianças. Destes, 8,7% ocorreram com carrinhos. Parece pouco, mas se levarmos em conta quantos produtos infantis existem no mercado, a preocupação é pertinente. Um dos problemas mais comuns é o uso do cinto, que pode falhar ou causar estrangulamento. Também há relatos de fechamento acidental do carrinho, uso de materiais inadequados como peças plásticas de material reciclado, que são mais frágeis, tombamento lateral do carrinho, tubos finos que não suportam o peso da criança, freios inadequados e curta vida útil.
Os produtos deverão preencher uma série de requisitos para receber o selo de qualidade. Segundo a assessoria de imprensa do Inmetro, os fabricantes terão um prazo para se adequar ao processo, e ao final de 3 anos, espera-se que a medida tenha sido totalmente implementada. Só após esse prazo, os comerciantes estarão sujeitos à fiscalização e aqueles que venderem produtos sem o selo serão multados.
O regulamento da certificação dos carrinhos está em consulta pública. Funciona assim: você pode opinar sobre os itens que devem ser checados e também sobre testes que o instituto fará para verificar a conformidade do produto e prevenir eventuais acidentes até o dia 18 de abril. Para participar, envie um e-mail paradipac.consultapublica@inmetro.gov.br ou escreva uma carta para o endereço do Inmetro: Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – Inmetro/ Diretoria da Qualidade – Dqual /Divisão de Programas de Avaliação da Conformidade – Dipac. Rua da Estrela n.º 67 - 2º andar - Rio Comprido. CEP 20.251-900 - Rio de Janeiro – RJ. A ideia é alimentar um banco de dados para gerar os requisitos de avaliação.
Como escolher o carrinho
Atualmente, de acordo com o Inmetro, não há regras para a produção no país. Segundo Alessandra Françoia, coordenadora da ONG Criança Segura, enquanto o selo ainda não é obrigatório, os pais podem procurar os produtos com selo europeu, já que o Brasil tem a tradição de seguir os mesmos padrões de segurança usados na Europa.
Nos Estados Unidos, de onde muitas brasileiras costumam trazer o enxoval, não existe selo para qualquer tipo de produto. Lá, os fabricantes apresentam na embalagem apenas uma frase que garante que o carrinho segue as normas federais de segurança. Se houver algum problema, o processo judicial costuma ser rápido e, neste caso, então, é o próprio fabricante que tem de mostrar todos os testes que foram feitos antes do produto ser comercializado.
Na hora da compra, é importante verificar se os itens de segurança do carrinho funcionam perfeitamente, como freios e travas. Além disso, prefira os modelos com cintos de 5 pontos de retenção (que passam pelas pernas, ombros e quadril). As rodas devem ser grandes e resistentes e estar fora do alcance das crianças, ou seja, seu filho não pode conseguir tocar na roda enquanto estiver sentado no carrinho. O modelo de três rodas, que está ganhando mais espaço no Brasil, é considerado estável também. Por fim, confira as dobradiças: devem ser arredondadas e distante das mãos e pés do seu filho.
Veja dicas da ONG para evitar acidentes:
- Ao parar o carrinho, lembre-se de utilizar o freio para evitar que o carrinho ande sozinho, principalmente em locais íngremes.
- Certifique-se de que o cinto está colocado corretamente: sempre entre as pernas, para evitar que a criança escorregue e caía, ou fique presa pelo pescoço, o que pode causar estrangulamento.
- Não pendurar sacolas nas barras – aquele lugar onde você apóia as mãos para empurrar o carrinho – para evitar que o carrinho se desestabilize.
- Ao abrir o carrinho, ouça o barulho da trava para ter certeza de que ela foi aberta corretamente.
Apesar do selo já ser uma conquista, Françoia ressalta a importância da inclusão de um prazo de validade para o produto. “As condições naturais e de uso são muito variáveis. Ter um carrinho em Recife exposto à maresia é totalmente diferente de ter o produto em São Paulo ou em uma cidade com ruas de terra. Por isso, pedimos ao Inmetro que estudasse o melhor e único prazo de validade para todos, o que não foi possível”, ressalta Françoia.
A sugestão da ONG é que as famílias procurem os fabricantes a cada 2 anos para fazer uma manutenção do produto. Esse serviço já existe e é fácil de ser encontrado. Basta ligar para a Central de Atendimento da empresa que fabricou o produto. Fique de olho!
Fonte: Revista Crescer
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